domingo, 15 de julho de 2007

economia corporativa

Uma economia corporativa é um obstáculo a democratização de uma sociedade

A critica não sou eu que a faço, mas é interessante neste momento.

Sobre a critica da economia e dos economistas, que giram como sacerdotes primitivos, e nos endossam as boas receitas da economia liberal as quais nunca satisfizeram as necessidades das gentes e nunca podem satisfaze-las em toda a sociedade que não seja incluido em seu cálculo como elemento essencial – assegura o filósofo alemão Horst Kurnitzky.

Autor do livro “ O Santo mercado” - compilador da Globalização da violência, este autor afirma, com respeito à economia, crítica, quer tomar posição em favor da sociedade plural e contra os interesses particulares. Nem a globalização económica nem a nacionalização dos bens e das mentes, nem tão pouco um ser sobrenatural, vem salvar-nos da miséria actual.
Para este filósofo, a sociedade tem de acabar com o dominio dos interesses particulares, como as corporações e máfias familiares, que obstruem qualquer passo para a democratização da sociedade.

Ha´30 anos que se discute em torno dos métodos económicos adequados para alimentar a gente e garantir um estado de bem-estar, criticou-se a economia de crescimento económico não únicamente porque se destroiem as fontes naturais, mas também porque elimina cada vez mais gente com o minimo de subsistência. Ou seja, porque produz um efeito contrário ao que haviam propagado os economistas no poder.

E comenta que na actualidade “ a globalização do mercado financeiro existe imenso capital especulativo, impôem a bolsa de valores como modelo para a economia mundial. Esta tendência, dizem, é um êxito, “ Porém, êxito por quem e para quem? “ A crítica tende a analizar e a deconstruir esse edifico da fé moderna.

Refere que se vive “ na época de remedievaliação, quando o PAPA nos quer fazer voltar do século XX, directamente para o século XII, numa época em que a conjuntura era a fé, e daí “ a crítica tem que perguntar-se – Porquê esta grande atracção pela mistica e a fé em um Deus – Máximo Categórico afirma - “ não é a fé no século da crítica que nos pode afastar do desastre. É um conflito, uma cultura de conflito que nos une e não há conciliação, muito menos reconciliação .Neste ensaio em resposta à pergunta “ O que é ilustração? Kant escreveu – Toma o ânimo de servir-te da tua própria inteligência para resolver a imadurez . Assim começa a modernidade.